Revolução Inglesa até Cromwell
Por volta do ano de 1600, a Inglaterra estava cheia de peculiaridades: o reino era protestante (anglicanos, luteranos, puritanos, calvinistas), tinha uma rainha “virgem”, era uma ilha e era formado por Escócia, Irlanda, País de Gales, e, a própria, Inglaterra. Todas essas peculiaridades vão fazer a revolução acontecer.
A Rainha Elizabeth não tinha filhos e seu parente mais próximo, era um nobre francês chamado Jaime I. Ele seria coroado o rei pelo parlamento, mas o parlamento tem um plano para não coroá-lo, mas de algum modo ter poder: eles iam fazer uma carta chamada Petição de Direitos (Bill of Rights), que era uma carta para dividir as “funções” de cada um, então pediram para Jaime I assinar, mas ele não aceita, e continua no poder.
Os tesouros da Inglaterra, misteriosamente, desaparecem e o povo começa a não querer o Jaime I no poder. Com isso ele cria duas leis para continuar no poder: o monopólio de tecido era dele e a Inglaterra seria católica. Com tudo isso ele arranja briga com os nobres (por não dividir o poder), burgueses (por ficar com o monopólio de tecido) e o clero (por transformar a Inglaterra em um reino católico).
Um dia o Jaime I morre e seu filho Carlos I ia assumir o poder. O parlamento pede para ele assinar a Petição de Direitos antes de ser coroado, e sem muita opção ele assina, dizendo que o rei não manda em nada e o parlamento manda em tudo.
O rei CarlosI aceitou essa carta por alguns anos, mas vendo o que o parlamento fez começou a pensar em um plano para conseguir assumir o poder novamente. A oportunidade perfeita dele foi quando a Irlanda quis ficar independente. O parlamento precisava de uma pessoa para controlar o exército que iria lutar contra a Irlanda, mas nenhum deles conseguiu, mas eles não queriam deixar o exército com o Carlos I. A Irlanda fica independente. Com isso a Escócia também vai querer ficar independente, ficando ainda com metade da Inglaterra. Com medo, o parlamento entrega o exército para o rei Carlos I e ele manda todo o exército acabar com o parlamento.
Com tudo isso acontecendo, vai começar uma Guerra Civil na Inglaterra. De um lado tínhamos o exército Realista (do rei), que tinha como apoio a maior parte do exército, a nobreza feudal e os católicos. E do outro lado tínhamos o exército do parlamento, os “Cabeça Redonda” (porque eles não tinham aquelas perucas), que tinham como apoio a menor parte do exército, a nobreza palaciana, a burguesia e os protestantes. O exercito do parlamento tinha mais pessoas e dinheiro, só que o do rei tinha mais pessoas experientes. Tinha dois tipos de exercito, a infantaria e a artilharia:
Infantaria: esses soldados usavam mosquetes e faziam fileiras para atirar e carregar as armas ao mesmo tempo. Quando a pessoa atirava, ia para o final da fila para poder carregar.
Artilharia: esses soldados ficavam com os canhões e precisava no mínimo de cinco pessoas em um canhão. Uma para a mira, um matemático e o resto para preparar o canhão.
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